Crítica: Halloween - O Início

"Halloween - O Início" se trata de um remake de 2007, do clássico de 1978, que foi escrito e dirigido pelo cineasta Rob Zombie. O filme foi feito para tentar explicar melhor a infância e o processo da mente psicótica  de Michael Myers, que para todos os efeitos matou boa parte de sua família quando criança.

Este filme foi lançado aqui no Brasil apenas em 2009, ou seja dois anos depois do seu lançamento oficial. Mesmo estando com a estreia atrasada, essa produção recebeu uma crítica pessimista, quando a versão do filme em DVD vazou na internet, muitos críticos famosos aqui do Brasil, classificaram a visão do diretor Rob Zombie como algo insignificante.

Tudo começa quando Michael Myers um garoto solitário que vive com sua família desestruturada, descobre um vício incurável de matar pessoas e não sentir nada por isso. A sua primeira vítima foi um aluno de sua escola, que um dia chamou sua mãe de vadia, depois desse dia Myers não foi mais o mesmo e assassinou quase sua família inteira, deixando apenas sua mãe e sua irmã mais nova.

Esse filme é uma verdadeira matança, para quem curte filmes como muitas mortes, esse sim será a escolha certa, mais se você é uma pessoa que procura objetivo no que assiste, esse  não vai chamar sua atenção, logo é um remake que tenta ser melhor que o oficial, e depois temos que lidar com a forma em que esse diretor ver as coisas. Eu curto rock e não achei nada criativo o diretor ter deixado os personagens com cabelos compridos e usando roupas de grandes bandas como o Kiss, isso só deixou óbvia a mecanização invejosa Rob Zombie.

Reamkers são nada mais nada menos que refilmagens imprecisas dos grandes clássicos que foram lançados a muitos anos atrás, eu não gosto dessas refilmagens, mais quase sempre acabo assistindo para ver até que ponto os realizadores chegam. Em vários aspectos eu não curti “Halloween - O Início” e acabei concluindo que esse remake foi o maior resultado da cara de pau de diretores que não tem criatividade em criar seus verdadeiros filmes, e optam  por Refilmar um clássico tentando destruir o que existe de melhor.

Por: Ricardo Zumbie